
Abril, mês de águas mil, diz tradicionalmente o povo. O nosso povo. Mas aqui bem ao lado, o povo desta grande e muito activa cidade, os sevilhanos dizem: Abril, mês de la feria!
Trata-se de uma experiência fantástica, onde podemos conhecer o poder da igreja neste país, mas acima de tudo o valor que a população dá à tradição. Tudo passa pela fortíssima tradição cultural, enraizada de forma profunda nestas gentes. Durante esta semana, anualmente, todos os membros desta grande comunidade vestem literalmente as roupas dos seus antepassados, e agem como tal. Não há vergonhas, modas, tendências ou recusas perante o antiquado, demodé ou old fashion. Desde tenras idades, e até à mais ansiã membro da família, todas as mulheres vestem os tradicionais vestidos sevilhanos, com formas longas e tecidos rendilhados, cheios de cor e movimento. Estes vestidos não se repetem no decorrer da festa, assim dita a tradição, e nada enche mais de orgulho avós, pais, maridos ou namorados, que ver as "suas mulheres" sempre no seu melhor. Os homens vestem calças clássicas, camisas, gravatas e casacos de cerimónia. Ninguém, sem excepcção, sai à rua sem o fazer efectivamente no seu melhor.
A Feria de Sevilha respira um ambiente de festa, de cultura, de tradição e de diversão que nunca encontrei, de forma tão condensada, pura e viva, em lado algum. São ruas intermináveis, avenidas longas, e muitas, muitas "casetas", num total de 4200. As "casetas" existentes nesta festa tão única, tão especial, tão sevilhana, são espaços onde se come e bebe (muito, e muito bem), e onde a admissão é reservada a convidados ou sócios. Aqui quem é convidado é rei. A mesa está sempre cheia, pratos vários de tapas típicas, e jarros, copos, garrafas de bebidas várias enchem insistentemente as mãos de qualquer convidado.
Uma palavra final para o "Rebujito". Uma bebida que jorra aos litros durante estes dias nesta festa, é na verdade uma mistura de vinho Manzanilha com refrigerante gasoso, servido em jarros com gelo abundante. Resfrescante, doce e enganadoramente fraca, esta bebida acaba por derrubar até os figados mais fortes. Diz-se que os antigos a bebiam pura.
Trata-se de uma experiência fantástica, onde podemos conhecer o poder da igreja neste país, mas acima de tudo o valor que a população dá à tradição. Tudo passa pela fortíssima tradição cultural, enraizada de forma profunda nestas gentes. Durante esta semana, anualmente, todos os membros desta grande comunidade vestem literalmente as roupas dos seus antepassados, e agem como tal. Não há vergonhas, modas, tendências ou recusas perante o antiquado, demodé ou old fashion. Desde tenras idades, e até à mais ansiã membro da família, todas as mulheres vestem os tradicionais vestidos sevilhanos, com formas longas e tecidos rendilhados, cheios de cor e movimento. Estes vestidos não se repetem no decorrer da festa, assim dita a tradição, e nada enche mais de orgulho avós, pais, maridos ou namorados, que ver as "suas mulheres" sempre no seu melhor. Os homens vestem calças clássicas, camisas, gravatas e casacos de cerimónia. Ninguém, sem excepcção, sai à rua sem o fazer efectivamente no seu melhor.
A Feria de Sevilha respira um ambiente de festa, de cultura, de tradição e de diversão que nunca encontrei, de forma tão condensada, pura e viva, em lado algum. São ruas intermináveis, avenidas longas, e muitas, muitas "casetas", num total de 4200. As "casetas" existentes nesta festa tão única, tão especial, tão sevilhana, são espaços onde se come e bebe (muito, e muito bem), e onde a admissão é reservada a convidados ou sócios. Aqui quem é convidado é rei. A mesa está sempre cheia, pratos vários de tapas típicas, e jarros, copos, garrafas de bebidas várias enchem insistentemente as mãos de qualquer convidado.
Uma palavra final para o "Rebujito". Uma bebida que jorra aos litros durante estes dias nesta festa, é na verdade uma mistura de vinho Manzanilha com refrigerante gasoso, servido em jarros com gelo abundante. Resfrescante, doce e enganadoramente fraca, esta bebida acaba por derrubar até os figados mais fortes. Diz-se que os antigos a bebiam pura.
